Ògún é uma das principais divindades do Oeste Africano, cuja história abrange vários milênios e cuja adoração estende-se por vários trechos do continente. Alguns estudiosos sugerem que Ògún pode ser adorado por mais de 70 milhões de pessoas no mundo inteiro, e o número de adoradores de Ògún aumenta constantemente.
Ogun é sobretudo a divindade do ferro e, por extensão, a divindade da guerra e da caça. Embora a primeira fundição de ferro tenha surgido na região central da Nigéria, tornando Ogun uma divindade yorubá preeminente(Orixá), o culto a Ogun foi atestado em toda a Costa do Guiné, onde havia se espalhado desde a antiguidade, com altares para Ogun sendo encontrados em praticamente todas as forjas.
No Reino de Daomé (hoje República de Benin), por exemplo, Ogun apareceu como Gu, a divindade do ferro e da guerra, e ficou em terceiro lugar no panteão entre os Voduns, logo após Mawu e Lisa.
Um emblema semelhante de Ogun foi e ainda é a espada. Outros emblemas semelhantes têm incluídos pequenos implementos de ferro, como enxadas, facas, punhais, pás e lanças, além de colares, pulseiras, roupas e coroas.
Essa reverência generalizada a Ogun, divindade do ferro, pode ser compreendida dentro do contexto que crê que o ferro e o trabalho de ferreiro são coisas sagradas. O derretimento do ferro em um forno, um símbolo difuso de útero feminino, tem sido frequentemente associado, em muitas sociedades Africanas, a fertilidade, vitalidade e poder criativo. A reconstituição da criação do mundo e da própria vida através da fusão e forja do ferro em grande parte explica o prestígio duradouro dos ferreiros e, acima de tudo, de Ogun, a divindade do ferro. Além disso, devido ao poder civilizador do ferro, Ogun também é considerado a divindade da civilização e da tecnologia.
Todos aqueles cuja atividade profissional está associada com metal, desde agricultores até cirurgiões, barbeiros, cabeleireiros, mecânicos, açougueiros, motoristas, soldados, caçadores, etc... prestam homenagem a Ogun como seu protetor.
Muitas são as festividades realizadas em honra de Ogun. Em Yorubaland é a Ogun que são dirigidos os apelos para manter a paz na sociedade. Na África, os personagens de Ogun incluem Ogun Akirim, Ogun Alagbede, Ogum Alara, Ogum Elemona, Ikole Ogun, Ogun Meji, Oloola Ogun, Onigbajamo Ogun e de Ogun Onire. Algumas de suas comidas e bebidas favoritas são cães, pombos, caramujos, galos, ovos, noz de cola, inhames, vinho de palma, azeite-de-dendê e tecidos em preto e branco.
Ogun atravessou o Oceano Atlântico, juntamente com milhões de Africanos, que foram removidos à força de sua terra natal durante o período escravização Européia, no qual homens, mulheres e crianças eram escravizados nas Américas. Compreensivelmente, o foco em Ogun como divindade do ferro ficou menos acentuada, ao passo que foi dada uma ênfase maior a Ogun como divindade da guerra. Em um ambiente no qual os africanos foram submetidos a crueldade e torturas de todos os tipos, em base constante, a divindade Ogun tornou-se absolutamente necessário e significativo. Em fato, Ogun está intimamente associado à Guerra Revolucionária no Haiti, que ocorreu no século XIX. Diz-se que Dessalines e Toussaint L'Ouverture, dois grandes heróis dessa guerra, fizeram ebó para Ogun, e foram, por sua vez, protegidos e guiados por ele.
Muitas são as festividades realizadas em honra de Ogun. Em Yorubaland é a Ogun que são dirigidos os apelos para manter a paz na sociedade. Na África, os personagens de Ogun incluem Ogun Akirim, Ogun Alagbede, Ogum Alara, Ogum Elemona, Ikole Ogun, Ogun Meji, Oloola Ogun, Onigbajamo Ogun e de Ogun Onire. Algumas de suas comidas e bebidas favoritas são cães, pombos, caramujos, galos, ovos, noz de cola, inhames, vinho de palma, azeite-de-dendê e tecidos em preto e branco.
Ogun atravessou o Oceano Atlântico, juntamente com milhões de Africanos, que foram removidos à força de sua terra natal durante o período escravização Européia, no qual homens, mulheres e crianças eram escravizados nas Américas. Compreensivelmente, o foco em Ogun como divindade do ferro ficou menos acentuada, ao passo que foi dada uma ênfase maior a Ogun como divindade da guerra. Em um ambiente no qual os africanos foram submetidos a crueldade e torturas de todos os tipos, em base constante, a divindade Ogun tornou-se absolutamente necessário e significativo. Em fato, Ogun está intimamente associado à Guerra Revolucionária no Haiti, que ocorreu no século XIX. Diz-se que Dessalines e Toussaint L'Ouverture, dois grandes heróis dessa guerra, fizeram ebó para Ogun, e foram, por sua vez, protegidos e guiados por ele.
No entanto, qualquer que seja a localização geográfica, características comuns são claramente visíveis. Ogun é inequivocamente associado a força e poder. Ele é o fogo, e como tal, pode ser bastante agressivo, direto, violento, forte. Devido à sua energia quente e seu pavio curto, Ogun tanto cria como destrói. Mas Ogun também é incontestavelmente um líder que rompe novos terrenos e abre novos caminhos quando outros já desistiram. Este atributo particular de Ogun como líder, se origina na ancestral história yorubá, na qual Ogun foi o que veio à frente de outros 401 Orixás na criação da Terra. Com suas ferramentas de ferro, veio desmatando as florestas, criando assim uma passagem sagrada para a Terra. Outros se seguiram a ele, enquanto Ogun abria o caminho para o mundo!
Ogun é Ogu no Haiti. No Vodu haitiano, ele gosta muito de fumar charutos e beber rum. Um facão firmemente plantado em frente ao altar continua a ser o emblema mais característico de Ogun. Seus personagens no Vodu incluem, entre outros, Ogu Feray (ou Fe OGU), Badagri OGU, Balindyo OGU, Ogu Batala, e Xangô OGU.
No Brasil, Ogun é Ogum. Seus adoradores utilizam peças e objetos de ferro em miniatura, assim como na África, como facas, espadas, pás, e picaretas, sobre os altares dedicados a ele.
Em resumo, Ogun continua a desempenhar um papel importante na vida religiosa Africana e seu incrível poder é ao mesmo tempo venerado e temido.
Ogun é Ogu no Haiti. No Vodu haitiano, ele gosta muito de fumar charutos e beber rum. Um facão firmemente plantado em frente ao altar continua a ser o emblema mais característico de Ogun. Seus personagens no Vodu incluem, entre outros, Ogu Feray (ou Fe OGU), Badagri OGU, Balindyo OGU, Ogu Batala, e Xangô OGU.
No Brasil, Ogun é Ogum. Seus adoradores utilizam peças e objetos de ferro em miniatura, assim como na África, como facas, espadas, pás, e picaretas, sobre os altares dedicados a ele.
Em resumo, Ogun continua a desempenhar um papel importante na vida religiosa Africana e seu incrível poder é ao mesmo tempo venerado e temido.
2 comentários:
Adorei, amo Pai Ogun!!!!!!!
Maravilhoso trabalho Fernanda...isso vem a enriquecer nossas vidas e ampliar nossos conhecimentos um pouco mais. Teu blog esta um espetaculo, feito com muito carinho, sabedoria, dedicaçao e sabedoria. Parabens!
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